Apropucc solidariza-se com a professora que sofre ação truculenta da PM
A Apropucc vem solidarizar-se com a professora Camila Marques, docente do Instituto Federal de Goiás (IFG), e manifestar-se com indignação frente à ação de violência, abuso de autoridade e arbitrariedade da polícia local que a deteve de forma ilegal e truculenta.
Camila, que é também coordenadora-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), tentou impedir a invasão dos policiais em sala de aula e fotografar a prisão de alunos que seriam levados em viatura descaracterizada. Ela aceitou acompanhar os jovens como testemunha, porém, depois, foi impedida de falar com seu advogado e algemada logo em seguida. Presa, sofreu a truculência dos policiais até que conseguiu, diante do delegado, falar com seu advogado.
A professora já vinha sendo perseguida e ameaçada por seu posicionamento ideológico e político. Ela foi solta. No entanto, nós continuamos presos cada vez que ficamos calados diante de um professor ou professora que é atacada em sua missão e em seu direito de cátedra, cada vez que o debate na educação é criminalizado e os direitos humanos são atropelados pelo arbítrio de quem deveria dar bom exemplo e cumprir a Constituição Federal.
A Apropucc defende a liberdade de cátedra e de expressão de professores e alunos, a preservação do ambiente escolar/universitário para a construção do conhecimento científica e socialmente relevante e do debate crítico e qualificado. Por essa razão, repudia a institucionalização da violência nesses espaços, o que vem acontecendo com frequência, e o ataque aos docentes que já sofrem o bastante por carregarem nas costas a desvalorização da educação que a sociedade em geral lhes confere.
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