Rejeitada a proposta patronal para a Educação Superior

Rejeitada a proposta patronal para a Educação Superior

 Os professores da Educação Superior decidiram em assembleia no último sábado, dia 25 de março, rejeitar a contraproposta oferecida pelo Semesp, sindicato patronal do segmento, dentro da Campanha Salarial. Outra decisão da assembleia foi autorizar o Sinpro Campinas e Região, a ingressar na Justiça, caso não haja alternativa, com pedido de instauração de dissídio coletivo. Também não está descartada a deflagração de uma greve da categoria.

O reajuste oferecido pelos patrões era somente a média dos principais índices inflacionários, ou seja, 4,53%, sem qualquer aumento real, além de assinatura da Convenção Coletiva por um ano, exigindo que em 2018 as negociações fossem retomadas da estaca zero.

A proposta dos Sinpros e da Fepesp em todo o Estado era garantir a assinatura da Convenção Coletiva por dois anos, o que daria mais tranquilidade aos professores e professoras, no atual ambiente de incertezas e de ataques aos direitos trabalhistas promovidos pelo governo federal, com o aval do Congresso Nacional.

Os sindicatos pediam ainda, aumento real para recompor a base dos salários, a fixação do piso salarial da categoria e a regulamentação da EAD, no que diz respeito às contratações e condições de trabalho. Nada disso foi aceito pelos mantenedores das instituições de Educação Superior.

Como a proposta foi rejeitada em todas as assembleias ocorridas no Estado, as negociações deverão ser retomadas pela Fepesp e Sinpros.

Fonte: Sinpro Campinas e Região

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