Ato contra aumento da passagem de ônibus: “R$ 4,50 Não Dá!
A Prefeitura Municipal de Campinas aumentou no sábado passado (7) a tarifa do transporte coletivo para R$ 4,50. O valor é praticado para o pagamento em dinheiro ou com o Vale Transporte e para o pagamento com o Bilhete Único Comum há um desconto de R$ 0,30, reduzindo a tarifa para R$ 4,20.
Vale ressaltar que o valor da passagem de ônibus era de R$ 3,80 e o aumento está bem acima da inflação do período (18,5%). Além disso, a medida atropela as deliberações do Conselho Municipal de Transportes que cobra do Poder Executivo um transporte público de qualidade, seguro, rápido e eficiente e, principalmente, transparência nas contas do setor.
Mais uma vez, na virada do ano, somos pegos por aumento da passagem de ônibus sem anúncio prévio, de forma autoritária, sem discussão com os movimentos sociais e desrespeitando as recomendações do conselho.
Por isso, é preciso ir às ruas barrar esse aumento, em defesa de um transporte público de qualidade, acessível, democrático e livre da ganância do setor privado! O ato será nesta quarta-feira (11), às 17h, no Largo do Rosário, no Centro de Campinas.
As organizações e entidades do movimento social de Campinas estão em aberto diálogo para buscar uma solução para o transporte público, mas a Administração Municipal parece estar preocupada apenas em manter o equilíbrio econômico das empresas, ou seja, “bancar” os custos operacionais da iniciativa privada.
Indignação
O Passe Lazer, que concede 50% de desconto na passagem duas vezes ao mês, custa R$ 2,10 para quem pagar com o Bilhete Único Comum. E a integração está mantida em duas horas, sendo que a partir da segunda integração (embarque no terceiro ônibus) será cobrado o valor de R$ 0,30 a mais.
A justificativa do prefeito para o aumento é que o valor atual contribui para a redução no valor atual do subsídio que a Administração Municipal concede ao transporte público. Subsídio esse que as empresas recebem, mas em contrapartida continuam oferecendo ônibus quebrados, atrasos nos horários, linhas que dificultam o acesso do passageiro a lugares mais distantes da cidade, frota insuficiente para a demanda, eliminação do posto de cobrador, sobrecarga para o motorista que passou a ser cobrador, entre outros problemas apresentados pelo setor.
Outra preocupação é que está em curso a proposta de processo licitatório para a concessão dos pontos de ônibus do município, que não ao que tudo indica não trará melhorias ao serviço prestado à população.
A Apropucc entra nessa luta porque trabalhadores de diversas categorias tiveram que suar a camisa para conquistar reajuste salarial, que em muitos casos não chegaram a 10%, e terão seus salários corroídos pela alta dos preços do transporte urbano, luz, água, IPTU, cesta básica etc.
Não podemos nos calar diante desse absurdo porque R$ 4,50 NÃO DÁ!
Clique aqui e confirme presença no ato.
Fonte: com informações da UJS
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