Professores do Ensino Superior de Campinas e Região rejeitam proposta patronal em assembleia e aprovam estado de greve!

estado de greveOs professores do Ensino Superior de Campinas e Região rejeitaram por unanimidade a proposta dos representantes das universidades privadas, de concederem apenas 4% de reajuste salarial, e aprovaram o estado de greve.
A decisão foi tomada na Assembleia Geral realizada na tarde de sexta-feira (13) pelo Sinpro Campinas.
Segundo a presidente do Sindicato, Conceição Fornasari, os patrões serão informados da decisão na próxima quarta-feira (18), quando acontecerá mais uma rodada de negociações. “Em persistindo o impasse, partiremos para a mobilização da categoria e entraremos em estado de greve”, afirmou.
O Sinpro Campinas, assim como os outros 21 sindicatos filiados à Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), reivindica o reajuste de 10,57% nos salários, como forma de recuperar as perdas da inflação. As mantenedoras das universidades, porém, insistem em oferecer apenas 4% este ano e mais 2% a partir de janeiro de 2023.
A proposta foi considerada “inaceitável” pela categoria. “As mantenedoras das universidades alegam passar por dificuldades financeiras, mas se recusam a apresentar suas contabilidades”, disse Fornasari.
A Asembleia Geral aprovou ainda um plano de mobilização da categoria contendo os seguintes pontos: informar a sociedade e mobilizar os professores para o estado de greve; intensificar as visitas às universidades e envolver os estudantes na luta; e promover reuniões com os professores de todo o estado contando com o apoio da CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino).
“Professores devem ficar atentos aos informes da Fepesp e do Sindicato nos próximos dias. O que está em jogo são direitos dos quais não podemos abrir mão”, finalizou a presidente do Sinpro Campinas.

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