Fórum das mulheres das centrais defendem propostas para a emancipação feminina

O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) elaborou uma plataforma eleitoral para entregar às candidatas e candidatos de todos os estados e do Distrito Federal.

“Elaboramos um programa mínimo para exigir o compromisso de candidatas e candidatos com os interesses das mulheres trabalhadoras”, explica Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.

As seis maiores centrais sindicais do país (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) compõem o FNMT e se comprometem a encaminhar as propostas ao maior número de pessoas que pleiteiam um cargo político na eleição de 7 de outubro.

Leia a plataforma eleitoral das mulheres trabalhadoras aqui.

“Decidimos que só apoiaremos candidaturas que se comprometerem com as nossas causas”, afirma Celina. As mulheres trabalhadoras das centrais pedem a revogação da reforma trabalhista, da Emenda Constitucional 95 e o engavetamento da reforma da previdência.

A sindicalista mineira informa que as reformas promovidas e propostas pelo desgoverno Temer prejudicam toda a sociedade, mas são as mulheres as mais atingidas, seja no mercado de trabalho ou na falta de atendimento em questões que envolvam violência.

Por isso, diz ela, o FNMT defende a criação de políticas públicas e leis mais rigorosas contra o assédio moral e sexual, a discriminação de gênero, raça, deficiência ou orientação sexual. “Em pleno século 21, não podemos mais tolerar o predomínio de tanto ódio e violência contra as mulheres, a juventude, a população negra e indígena e as pessoas LGBT”.

Para Celina, “O Brasil está numa encruzilhada histórica e as eleições deste ano vão definir o país que teremos no futuro”. OU seja, “se voltaremos a ser ‘quintal’ dos Estados Unidos, como defendem os candidatos de Temer ou se retomaremos o trilho do desenvolvimento autônomo e soberano”.

Ela explica ainda que o FNMT defende o empoderamento feminino, com mais mulheres no poder. “Não pode haver democracia plena sem a ampla participação das mulheres, da juventude e da população negra nas decisões do país”.

Fonte: Contee (Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

 

Artigos relacionados

Notícias

ENSINO SUPERIOR | Dissídio de greve vai a julgamento

Patronal recebe prazo para defesa e terá que enfrentar julgamento – ou voltar atrás na sua intransigência e aceitar proposta do Tribunal: reajuste integral pela inflação na data base da

Notícias

Sinpro Campinas alerta para estado de greve no Ensino Superior

Negociações com mantenedoras foram suspensas após insistência dos patrões em retirar direitos. Professores devem se preparar para mobilização.   Caros professores do Ensino Superior, O Sindicato dos Professores de Campinas

Notícias

Campanha Salarial do Superior | Assembleia Geral em defesa de direitos

O Sinpro Campinas está convocando os/as professores/as para uma Assembleia Geral Virtual que vai discutir e deliberar eventual proposta das mantenedoras de instituições de ensino superior privadas para o reajuste

0 comentários

Nenhum comentário

Você pode ser o primeiro a comentar esta matéria!