Ensino Superior: rejeição unânime de contraproposta patronal
Uma rodada de assembleias muito bem encaminhadas e muito bem sucedidas resultou na rejeição, por unanimidade de assembleias, de uma contraproposta das mantenedoras às reivindicações de professoras, professores e pessoal administrativo nas instituições de ensino superior privadas.
As assembleias foram realizadas em todo o Estado de São Paulo.
Na tarde do dia 12/04, véspera da primeira assembleia da nossa rodada, a presidenta do Semesp, Lúcia Maria Teixeira, enviou documento à comissão de negociação dos sindicatos com uma contraproposta econômica muito aquém do que reivindicamos.
A reivindicação de professores e auxiliares é pelo reconhecimento da sentença normativa do TRT, de novembro de 2022, que determinou reajuste salarial de 10,78% a partir de março de 22, além de reposição das perdas da inflação de março de 22 a fevereiro de 2023. O Semesp não quer obedecer à Justiça.
Também não quer discutir seriamente o grave problema de turmas inchadas com o ensalamento de alunos, não reconhece os direitos de autor do professor, e não tem proposta para a regulamentação das disciplinas ministradas à distância em cursos presenciais. Tudo isso ficou sem resposta.
E agora? Agora é a nossa vez!
Com os resultados anunciados, os sindicatos integrantes da Fepesp irão deliberar o encaminhamento conjunto de nossa campanha. Já nesta quinta-feira, dia 20, haverá nova rodada de negociação entre a comissão de negociação coordenada pela Fepesp e os representantes das mantenedoras.
Vamos apresentar formalmente nosso ‘Não!’ e reafirmar nossas reivindicações.
Algumas assembleias já marcaram datas tentativas para nova assembleia e os demais deverão fazer o mesmo – para deliberar alguma nova proposta decente do patronal ou aumentar o barulho de nossa campanha.
No ano passado, tivemos que chegar ao ponto de declarar greve para levar o patronal ao Tribunal. E parece que eles não se mexem de outro jeito.
Como decidiram nossas assembleias:
(13/04, quinta-feira)
- Campinas – contraproposta patronal rejeitada!
- Presidente Prudente – contraproposta patronal rejeitada!
- Ribeirão Preto – contraproposta patronal rejeitada!
- São Paulo – contraproposta patronal rejeitada!
- Sorocaba – contraproposta patronal rejeitada!
- Valinhos/Vinhedo – contraproposta patronal rejeitada!
(14/04, sexta-feira)
- ABC – contraproposta patronal rejeitada!
- Jaú – contraproposta patronal rejeitada!
- Saae S J Rio Preto – contraproposta patronal rejeitada!
- Sinprovales – contraproposta patronal rejeitada!
(15/04, sábado)
- Bauru – contraproposta patronal rejeitada!
- Franca – contraproposta patronal rejeitada!
- Guarulhos – contraproposta patronal rejeitada!
- Jacareí – contraproposta patronal rejeitada!
- Osasco – contraproposta patronal rejeitada!
- São Carlos – contraproposta patronal rejeitada!
(17/04, segunda-feira)
- Jundiaí – contraproposta patronal rejeitada!
- Santos – contraproposta patronal rejeitada!
(18/04, terça-feira)
- Sinpro S J do Rio Preto – contraproposta patronal rejeitada!
Artigos relacionados
No mês do/a Professor/a tem Sarau Cultural do Sinpro Campinas
No próximo sábado (15/10), em homenagem ao Dia do/a Professor/a, o Sarau do Sinpro Cultura reestreia em grande estilo! Vamos falar de cultura e sociedade no Brasil de hoje, tudo
Eleições Gerais | Sinpro publica “Tribuna de Debates” de Candidatos
As eleições que se avizinham respondem por um momento crucial da história do Brasil, em que nossas escolhas poderão redefinir os rumos da nação ou mantê-la no caminho da destruição
Reforma Trabalhista deve ser aplicada à luz da Constituição
A Lei 13.467/17, relativa à Reforma Trabalhista, vigente desde o dia 11 de novembro de 2017, não pode ser aplicada aos processos ajuizados antes desta data. A reforma deve ser aplicada
0 comentários
Nenhum comentário
Você pode ser o primeiro a comentar esta matéria!