Assembleia Geral aprova Orçamento e Pauta de Reivindicações para 2017

Assembleia Geral aprova Orçamento e Pauta de Reivindicações para 2017

Foi aprovada no último sábado, dia 26, a proposta de Previsão Orçamentária do Sinpro Campinas e Região para o exercício de 2017, apresentada pelo diretor tesoureiro, Herick Martin Velloso, o Piu. No próximo ano, o Sindicato vai manter suas fontes de receita inalteradas.

Pela previsão, a receita do Sindicato continuará se baseando nas mensalidades dos professores filiados, representando 30%, na arrecadação da Contribuição Assistencial, 29%, e no Imposto Sindical, que representa 22% das arrecadações. O orçamento foi previsto de forma a garantir a manutenção de toda estrutura, que inclui, além da sede do Sinpro, as Subsedes de Americana/Santa Bárbara d’Oeste, Limeira/Araras e Piracicaba, com seus funcionários, o Departamento Jurídico, com dois advogados e a Colônia de Férias de Caraguatatuba.

Contribuição Assistencial

A Contribuição Assistencial para os professores da Educação Superior será de 5%, dividida em cinco parcelas a partir da assinatura da Convenção Coletiva de 2017 pela Fepesp/Sinpros e Semesp.

Para os demais segmentos, Educação Básica e Sesi/Senai foi mantida a contribuição de 5% em parcela única a ser descontada do salário do mês de maio, pago no 5º dia útil de junho.

Outras deliberações        

A mensalidade do professor autônomo sindicalizado será reajustada em março de 2017. A contribuição irá de R$ 23,00 para R$ 25,50. Os professores mensalistas continuarão contribuindo com 1% do salário e os horistas com uma hora-aula.

As diárias da Colônia de Férias também terão reajuste. Os novos valores serão de R$ 30,50 a diária para sócios adultos e seus dependentes e de R$ 15,25 para crianças de 3 a 9 anos. Para convidados dos sócios adultos a diária será de R$ 45,75 e para crianças de 3 a 9 anos R$ 23,00.

Campanha Salarial 2017

Nesta data também foi realizada a assembleia da Campanha Salarial para 2017. Foram deliberadas as pautas de negociações do Ensino Superior, Sesi/Senai e do Senac Superior.

Quando todos os sindicatos filiados à Fepesp realizarem suas assembleias, as pautas de reivindicações serão unificadas e enviadas ao Semesp, o sindicato patronal do Ensino Superior e à Fiesp, que negocia em nome do Sesi/Senai.

A respeito da Educação Superior, a assembleia aprovou a manutenção das cláusulas da Convenção de 2016, reajuste de acordo com a média aritmética da inflação mais 50% da média, piso salarial para a categoria de R$35 a hora-aula, transparência em relação ao plano de carreira, uma cláusula contra o assédio moral e garantia da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

Com relação ao EaD, a assembleia defendeu a elaboração de cláusulas para regulamentar a situação dos tutores e garantir isonomia salarial a quem leciona em cursos presenciais e a distância.

O Senac terá a pauta de reivindicações de acordo a Convenção Coletiva de Trabalho da Educação Superior.

Para o Sesi e Senai, a assembleia decidiu por manter as cláusulas da convenção e repor a massa salarial perdida devido ao índice da negociação passada, em que o professor perdeu 20% de salário. A reposição poderá ser feita em forma de abono salarial. O reajuste (inflação mais aumento real) será o mesmo da Educação Superior, a média aritmética da inflação mais 50%.

Os professores do Sesi/Senai também exigiram abono de falta para consultas médicas e acompanhamento de filhos até 15 anos de idade e idosos, condições de trabalho adequadas, computadores em sala de aula com acesso ao wi-fi para que os professo0Trabalho por dois anos, assim como na Educação Superior.

Os professores da Educação Básica tiveram a Convenção Coletiva de Trabalho assinada por dois anos, até fevereiro de 2018, inclusive com a definição do índice de reajuste de março de 2016 com 1% de aumento real, mais a inflação e 18% de PLR.

A diretora do jurídico, Marilda Ribeiro Lemos, lembrou que as negociações das Naves Mães e conveniadas também seguem em essência o acordo do Ensino Básico, e em fevereiro as professoras serão chamadas para oficializar o Acordo Coletivo.

No dia 29 de novembro o Sinpro Campinas e região se reunirá com a Fepesp e os 26 sindicatos que a integram, para discutir as propostas recebidas nas assembleias municipais e estabelecer uma pauta unificada para todo o Estado.

Fonte: Sinpro Campinas e Região

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